domingo, 30 de outubro de 2016



Os modelos matemáticos estão presentes no nosso dia a dia e estão em constante evolução. Pensamos no avanço tecnológico, mas não pensamos na matemática por trás destes avanços.
Se observarmos a imagem abaixo da latinha de refrigerante antiga e atual, podemos nitidamente notar a evolução desses modelos matemáticos e da importância da matemática no nosso cotidiano.

É claro que toda mudança acontece por um motivo, sejam econômicas; ambientais ou outros, e não seria diferente com as latinhas de refrigerante conforme texto abaixo:

As inovações tecnológicas introduzidas desde a instalação da indústria de latas no Brasil levaram a avanços significativos no conceito da embalagem e à conquista de vantagens econômicas e ambientais. Exemplo disso está na opção da indústria pela redução do peso da lata. Atualmente, uma lata de alumínio vazia pesa 13,5 gramas, o que representa redução de cerca de 1/3 no peso do produto comercializado há três décadas. Com isso, foi possível obter uma grande economia na extração de bauxita – matéria-prima utilizada na produção do alumínio. Na década de 1970, com um quilo de alumínio produziam-se 49 latas. Hoje, essa mesma quantidade resulta em 74 unidades – aumento de 51% na quantidade de latas produzidas. A tampa da lata passou por reformulações no seu design que permitiram redução do impacto ambiental. Sua produção passou a ser feita utilizando sistema stay-on-tab, em que a abertura é mais fácil e o anel é retido, evitando seu descarte na natureza. O diâmetro da tampa também sofreu modificações ao longo dos 50 anos de produção da lata no mundo. As discussões de novas medidas a serem adotadas começaram quando a produção brasileira iniciava. Nos Estados Unidos, os fabricantes passavam do formato de tampa com diâmetro de “206” para “204”, já pensando em novas reduções. No Brasil, a indústria produziu direto um formato menor, com “202” de diâmetro, reduzindo o uso de matéria-prima e os custos e aumentando a produtividade. “


http://www.abralatas.org.br/wp-content/uploads/2015/03/revista_da_lata_ed04.pdf
          
                                                                    



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